O que pode limitar o uso dos compósitos?

O que pode limitar o uso dos compósitos é competitividade e não o desempenho, design e sustentabilidade!

Hoje participei da entrega para um cliente de mais um produto da linha náutica que é um sonho de consumo. O barco tem alto conteúdo em compósitos reforçados com fibras de vidro e núcleos especiais. Mesmo com produtos e soluções especiais de alto valor agregado ainda recebemos questionamentos a respeito da aplicação dos compósitos como:
1) Qual o tempo da vida funcional e estrutural? (durabilidade)
2) Resistem a umidade, raios UV, ambientes agressivos, altas velocidades de ventos, variações de temperatura e pressão, impacto, fadiga, compressão, tração e etc? (Desempenho e segurança)
3) É possível ter uma superfície classe A? (Beleza e proteção)
4) Resiste ao fogo com baixa emissão de fumaça? (Desempenho e segurança)
5) São recicláveis e como é a pegada de carbono? (Sustentabilidade e consciência).
6) É possível reparar, repintar, retocar? (praticidade em caso de danos estruturais ou superficiais)
7) O produto é mais leve que os tradicionais? (Redução de peso)
8) Resiste a “bala”? (proteção balística)
9) E a estanqueidade, eficiência térmica e acústica?
10) É mais barato que o metálico, concreto, plástico e etc?
E assim vai..
Sempre que participamos da criação de um produto novo e principalmente com inovação (adaptativa ou disruptiva), estes questionamentos são feitos.
Sempre a nossa resposta é apresentando os ensaios e laudos em laboratórios e centros de tecnologia certificados e exemplos dos segmentos consolidados nos segmentos de energia (principalmente eolico), aeroespacial, transporte, automotivo, construção, esporte, agronegócio, infraestrutura, parques aquáticos, náutico e Óleo&Gás.
Os barcos são um exemplo forte que responde quase todos os questionamentos acima.

Cada vez que vejo um produto com este nível de qualidade, desempenho e beleza, como são os barcos da Fibrafort Boats, reforça a escolha que fiz há muitos anos atrás como engenheiro recém formado de estudar, pesquisar, aprender, desaprender, reaprender, sonhar e utilizar estes materiais fantásticos.

Os compósitos são polímeros termoplásticos ou termofixos reforçados com fibras de vidro, carbono, aramida, basalto e naturais.


Gilmar Lima