Materiais compósitos versus sustentabilidade em 2025
Em 2025, teremos uma exigência bem maior dos grandes usuários de materiais compósitos em relação à sustentabilidade como: Análise do Ciclo de Vida (ACV – pegada de carbono), aterro zero, logística reversa, desperdício, molde fechados, materiais com conceito verde e etc.
A notícia boa é que já temos no Brasil empresas que:
– Realizam o estudo de ACV, incluindo a auditoria de terceira parte.
– Produzem materiais de fontes renováveis (vegetal), pós-consumo e reciclados de boa qualidade.
– Produzem ou importam resinas termoplásticas para uso em processos termofixos.
– Distribuem ou representam fibras naturais e núcleos com alto desempenho que reduzem drasticamente o peso.
– Recicladoras dos nossos resíduos e produto final pós-vida útil funcional ou estrutural viabilizando o aterro zero e logística reversa.
– Empresas de tecnologias e de moldes para processos de moldes fechados como RTM e Infusão ou sistemas híbridos.
Usuários e empresas de compósitos mais focadas apenas em custo, terão mais dificuldade em seguir este novo conceito, mas é uma questão de tempo. Esta nova ordem de cuidar do planeta e das pessoas não têm mais volta.
Cuidar da nossa casa e das pessoas não é uma questão de diferencial competitivo, estratégia de marketing ou mesmo de comparação de custo, é muito mais uma questão de consciência e como queremos entregar o nosso planeta para as novas gerações.
Termos utilizados:
Compósitos são polímeros não reforçados ou reforçados com fibras de vidro, carbono, Armida, basalto e naturais.
Podem ser termoplásticos (mais facilidade de reciclagem, pois podem voltar ao estado líquido com o calor) e termofixos (maior dificuldade de reciclagem).
Exemplos de termoplásticos: Polipropileno, polietileno, policarbonato, ABS e etc.
Exemplos de termofixo: Poliéster, poliuretano, epóxi, fenólica e etc..
Gilmar Lima
G12 InnovationAtive para ver a imagem maior.